quarta-feira, 4 de maio de 2011

League de Champions

 Champions League ao intervalo / Troika 0 - PS 1

Foi precisamente, a meio do grande jogo espanhol da liga dos campeões, que o nosso estimado segundo-ministro (digo 2º porque o 1º já era) anunciou ao país a estratégia de negociações com a troika, e pasme-se todos os portugueses! O "Zé dos Telhados" voltou e tal como outrora, vai "roubar aos ricos para dar aos pobres". Eu explico! Não vai haver cortes nas pensões baixas (só…! acima de 1.500€), não vão tirar o  13º e 14º mês nem substitui-lo por títulos de tesouro, não vai haver despedimentos na função pública e muito mais… tudo em pleno e plena pré-campanha mais que eleitoral. Isto ontem, no intervalo do jogo da liga champions espanhola. Hoje, soube-se dos contras, aumento do IVA para alguns produtos de 6% para 12% e de 12% para 23%, despedimentos mais facilitados, congelamentos de pensões, subsídios e ordenados da função pública, privatizações de certas empresas estatais (aquelas que dão sempre muito lucro) enfim... o costume, aumento dos impostos e das dificuldades para todos os que têm pouco (os mesmos de sempre) ou seja, os que trabalham para os outros.
 Segundo os especialistas da matéria tudo em conformidade com o PEC4, curiosamente aquele que foi rejeitado por todos os partidos da oposição mas, que toda a gente sabia que já tinha sido negociado na Europa pelo governo. 

Vai-se lá saber o que se passa nas cabeças ocas dos nossos políticos opositores!


Maofoto -  Museu do Louvre, Paris

terça-feira, 3 de maio de 2011

Morte de "B(in)dido"

Morte de Bindido

Morreu o "terrorista" mais famoso do planeta, anunciou o presidente do maior país capitalista. Depois de assistir em directo e a cores ao filme da sua morte. 
Recebida com alegria por uns e tristeza por outros. 
Para uns subiu o dinheiro, para outros desceu o petróleo.
 Alguns pensam que tudo não passa de ficção, outros sabem que foi teatro real neste mundo mais para o abismal.
Dizem que foi o mentor do maior ataque de terror alguma vez protagonizado por alguém contra as mais ricas, torres do capitalismo mundial. Será que foi? Então e aquele ataque contra aquelas pobres cidades asiáticas no século passado? Alguém se lembra? Quem foi o mentor?
Agora sim o mundo está mais que seguro e o futuro avizinha-se risonho! 
Nem a troika me mete medo!
 Esse sim, o maior medo terrorista dos próximos  tempos!



Maofoto - Varino Terrorista, Nazaré



terça-feira, 19 de abril de 2011

Dia de Serenidade

Dia de Serenidade

"Sabes o que é Serenidade: 
se te sentires atacado e o atacador te amarrar; 
se não conseguires descalçar a bota;
 se botas tudo no mesmo saco;
 se o teu saco enche rápido; 
se rápido for o teu curso, seja lá de que engenharia for;
 se não lavas a boca antes de falar de consciência, de honra, de rigor;
 se mentires com mais dentes do que os que tens na boca.
 Prepara-te, podes vir a ser o político que vai salvar o mundo." 

 (Mário Anacleto)

Maofoto - Museu do Louvre, Paris
 

sábado, 16 de abril de 2011

País de Bananas

 País dos Bananas Mao

Há dias assim, a gente pensa e repensa e não chega a conclusão nenhuma. 
Fala-se na crise! Eu pergunto de quem? Respondem, do país! Qual país? Aquele dos "bananas"! Sim aquele em que grande parte dos habitantes vive à sombra da "bananeira" do Estado, Ah! Aquele onde os políticos se governam em vez de governarem! Também, mas eu falo daquele em que todos os políticos enganam o "povo" a começar pelo presidente. Como? O presidente engana o povo? Não pode ser! Esse presidente que andava de braço dado com o governo e que o demitiu a seguir a sua reeleição? Isso é engano de certeza! Então ele ia provocar uma crise política e económica nos dias que correm? Não! Ele não demitiu o governo, o governo é que se demitiu pelo sim e pelo não! Do PEC? Não! O PEC foi uma desculpa para todos! Claro! Depois de um PACK de PECs aprovados pela oposição era mais PEC menos PEC, mas, assim não vinha o FMI! O FMI veio-se? Acho que sim! Aliás, a ideia era essa, atingir o orgasmo político! Orgasmo? Então eles fod...m o povo? Não! O povo é que os fod..., pedem dinheiro para casa, equipada e mobilada, carro na garagem tudo a preço de "banana" ou seja, a preço de juro para habitação! E pagam? Alguns, os que são honestos pagam a mais para compensar aqueles que não pagam! Vem visto! E gozam férias? Claro novo crédito! Como? Pedem nestas férias e pagam nas próximas! Então é possível fazer  mais que um crédito? Aqui sim! Até pelo telefone! Empresta-se dinheiro pelo telefone? Como fazem isso? Fácil marketing! Quanto quer? Ah! Já percebi, os "bananas" vivem à grande e à portuguesa!


Maofoto - Estação de São Bento, Porto



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Trocadilhos dos Co(n) Sentidos

Trocadilhos Co(n) Sentidos 

"Se a minha vida vai morrendo, porquê o Saber? Não entendo!
E se o Saber não morrer, porque haveria eu de saber?
É que o saber é mesmo Ser e o morrer é o não ser.
Portanto vale a pena saber porque se é.
Porque se não for, também o saber não é." 

 (Mário Anacleto)


Maofoto - Senhora dos Remédios, Lamego



terça-feira, 12 de abril de 2011

Dia de Regras

Dia de Regras

"As regras e os partidos foram feitos só para alguns.
 E os alguns para quem foram feitas não gostam nada que outros alguns saibam disso
por isso dão o Ensino e a Educação à exploração de qualquer outro algum
para que só alguns aprendam a gostar de alguns
e há alguns que não gostam mesmo de nenhuns!"

(Mário Anacleto)


Maofoto -  Museu do Louvre, Paris

quinta-feira, 31 de março de 2011

Assassinato de Sócrates VI

Final da crónica "O assassinato de Sócrates" do livro: "Crónica dos dias bons" de Mário Anacleto


"A felicidade, enfim, é hoje a resultante de variadíssimos factores em que a contribuição da qualidade do equilíbrio físico-químico parece essencial e em que a balanceada sinergia neurodivinal esteja também presente no grau possível de actuação. Juntar-se-ia a este princípio aquele outro que diz: “A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.” Só assim é possível levar o cidadão a desejar reconhecer a sua ignorância e a imperativa necessidade de aprender. A questão será hoje, mais do que antes, a de saber o que é que vale a pena aprender! A justiça, por certo, a saúde também, o pensamento lógico, a arte como parte integrante da inovação, do desenvolvimento e do equilíbrio físico e químico, porque estrutura o neurodivinal de cada um, as actividades que contribuem para o desenvolvimento de todos e de cada um, o desenvolvimento da inovação, as técnicas de progressão infinita da Humanidade, a multiplicação e a qualidade dos seres humanos na sua rota procriadora e co-criadora de universos, o respeito pelo desconhecido e o desejo de o fazer conhecido, enfim, a ciência, as técnicas, as artes, os serviços, a investigação, o ser, a produção, a acção distributiva, em poetas de ilusões, em comentadores visionários que sem esforço ludibriam o pensamento com discursos fáceis. Assim, será possível exigir a qualidade e o rigor a que cada cidadão num regime democrático tem direito, até porque contribui astronomicamente para que tal se realize. Sócrates morria aos 70 anos, sem nunca se reformar! Envenenado por interesses menores de um Estado que sempre respeitou. Decorria o ano 399 a. C., mas é certo e sabido que Sócrates não morria de amores por Sócrates."

FIM

Nesta crónica do Dr. Mário Anacleto está espelhado o actual estado  dos nossos políticos e do nosso Estado.
 Esta saga sobre Sócrates começou no dia em que o nosso Sócrates pediu a demissão. Termina hoje, dia em que o nosso Presidente aceitou o pedido de demissão, dissolveu o parlamento e convocou eleições para Junho.
Como é possível! Pessoas ditas responsáveis e de estado, "enterrem" ainda mais o nosso país super endividado e convoquem novas eleições que vão  custar uma fortuna a  todos nós. Quando podiam e deviam (para isso é que o povo os elege) unir-se em prol do sentido de estado e com a responsabilidade que lhes é exigida, resolver os problemas por eles criados na incúria do dever.
Se o FMI entrar em Portugal, só pode ser para passar um atestado de incompetência, a todos os políticos (sem excessão) que nos têm governado (ou melhor que se têm governado) depois do 25 de Abril de 1974.