Arte Criativa na subida da Ribeira até à Sé do Porto
No outro dia...eu fui ao Porto! O que foste lá fazer? Fui buscar a credencial, dos Caminhos de Santiago, da Sé... até à Catedral.
Arte Criativa na subida da Ribeira até à Sé do Porto
No outro dia...eu fui ao Porto! O que foste lá fazer? Fui buscar a credencial, dos Caminhos de Santiago, da Sé... até à Catedral.
50 Anos do 25 de Abril
Hoje a Liberdade está de parabéns pelos seus 50 anos, mas, continua uma criança inexperiente e muito incompetente. Tratem a Revolução dos Cravos e o 25 de Abril como adultos que são.
Venham mais anos e mais livres.
Regresso da Primavera
A Primavera chegou, o Sapo sorri, a Suculenta flori, outra Suculenta também flori, a Pêra Meloa ri, o Cacto Pedra não flui, a Hortência renova -se, o Maracujá ofuscou-se, a Coroa de Rei brilhou, o Jarro enamorou-se, o Morangueiro já tem flor, a Macieira morreu a flor, as Suculentas voltam a brilhar, o Cravo de Abril, e muito mais...
Buracos Negros do Tempo
..." - Em corpos densos com corpos gravitacionais colossais, buracos negros, o tempo pode chegar a uma paragem total. O breve aparecimento de certas partículas na câmara de nevoeiro só pode ser explicado pelo movimento retrógrado do tempo. Na teoria do big bang considera-se o tempo como tendo sido criado no mesmo momento em que a matéria, inseparável dela. E isso faz parte do problema: para considerarmos o tempo uma entidade temos de o separar, de o arrancar do espaço e da matéria, temos de o deformar para o olharmos. Tenho ouvido argumentar que o próprio modo como os nossos cérebros estão montados limita a nossa compreensão do tempo, assim como cinge as nossas percepções a três dimensões apenas...."
Ian Mc Ewan, A Criança no Tempo
Física das Coisas e das Causas
… "Depois há os físicos que consideram conveniente descrever o tempo como uma espécie de substância, uma eflorescência de partículas indetetáveis. Há dúzias de outras teorias, igualmente chaladas. Propõem-se alisar algumas rugas num canto da teoria dos quanta. A matemática é muito razoável de uma maneira local, mas o resto, a grande teorização, é assobiar no escuro. O resultado é deselegante e perverso. Mas seja o tempo que for a versão ajuizada, corriqueira, de que ele é linear, regular, absoluto, marchando da esquerda para a direita e do passado para o futuro, passando pelo presente, é ou idiotice ou uma minúscula fracção da verdade. Sabemos isto pela nossa própria experiência. Uma hora pode parecer cinco minutos ou uma semana. O tempo é variável. Sabemo-lo por Einsten, que continua a ser a nossa pedra basilar a esse respeito. Na teoria da relatividade, o tempo depende da velocidade do observador. O que são acontecimentos simultâneos para uma pessoa podem parecer sequenciais a outra. Não existe nenhum «agora» absoluto, geralmente reconhecido. ..."
Ian Mc Ewan, A Criança no Tempo