Rosa do Adro
"A Rosa do Adro" é um romance, do escritor Manuel Maria Rodrigues, publicado em 1870. O romance é um drama amoroso, vivido essencialmente entre quatro personagens. A Rosa, uma jovem costureira que vive com a avó, numa casa modesta junto ao adro, apaixonada por um estudante que a desonrou. O Fernando, um jovem burguês, estudante de medicina, que vive entre dois amores. Rosa, por quem se enamorou e desonrou, e, uma jovem abastada com quem deseja casar. A Deolinda, uma jovem fidalga de "bom coração", filha de uma condessa viúva, grande amiga da Rosa, que aceita casar com Fernando.
E António, um jovem órfão que vive na casa do padre que o acolheu. Apaixonado por Rosa, "tanto pode morrer como matar por ela" com quem sonha casar, mas, proibido pelo padre.
No Século XIX, a honra era a maior virtude que uma pessoa podia ter e a desonra a pior desgraça. O fim de " A Rosa do Adro", está longe de ter um final feliz. (E mais não digo, só lido).
" A Rosa do Adro" foi uma das primeiras obras literárias portuguesas, a ser adaptada ao cinema e por duas vezes. A primeira em 1919, ainda o cinema era mudo e dava os primeiros passos em Portugal. A segunda em 1938, já em filme sonoro. O sucesso dos filmes foi de tal ordem, que o romance teve que ser várias vezes reeditado. Tornando-o num dos maiores best sellers da literatura nacional e num dos livros mais vendidos no século vinte.