sexta-feira, 18 de março de 2011

Fado de Flores

Flores do Fado

"Ai flores do meu caminho

Ai flores da terra e do mar
Quem em flor fizer seu ninho
Seu fado canta a chorar"

Poema  " Flor do Fado"
Mário Anacleto


Maofoto - Fado da Flor, Paços de Brandão

sábado, 12 de março de 2011

Dia de Toxinas

Dia de Toxina

"A pior toxina que se encontra na natureza é a ignorância: 
e é na natureza humana!
 Erradicá-la dará a felicidade. 
Nesse momento acabará aquela chulice de quem, 
querendo-nos ignorantes,
 vive e reina à nossa pala!" 

(Mário Anacleto)


Maofoto - Notre Dame, Paris

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dia de Angústia

 Angústia de Dia

 "A maior angústia dos Homens
 é saberem que amanhã não existem".

(Mário Anacleto)


Maofoto - Agonia do Mar, Nazaré

domingo, 6 de março de 2011

Luta de Homens

Homens de Luta

 Homens da Luta ganham Festival com os votos do Povo!

É Pá! Eles chegaram, cantaram " A Luta é Alegria" ganharam e vão representar Portugal no Eurofestival em nome do Povo. 
Até que enfim que o Povo votou e ganhou alguma coisa Pá! 
O Povo é que sabe quem nos deve representar.
 Vamos ganhar Pá!
Vivam os Homens da Luta PÁ!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dia de Luz

Dia de Luz

"É mais fácil apercebermo-nos
 da luz na escuridão
 do que da escuridão na luz."

(Mário Anacleto)


Maofoto - Raio de Sol, Paços de Brandão


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Memórias de Durienses

Memórias do Douro

"Nas horas primeiras da vida, os montes viveram calados de desejo,
sem vales nem gargantas,
nem outras misérias tantas,
colados como os lábios de uma virgem que se abrem ao primeiro beijo.

O rio é o mosto escorrido das correntes impetuosas das montanhas,
do nevão branco do Inverno,
dos acirrados ventos do inferno,
onde se dizia haver tanto ranger de dentes e fogo nas entranhas.

O tempo moldou a selva feita de penugem, árvores, frutos e flores,
sempre das mais variadas,
nos cabeços, nas latadas
que se enfeitam para acompanhar os vinhos de pequeninos a licores.

Meu pai tinha uma serra plantada com vinhas e ermedos de oliveiras,
cavou, semeou e tratou
e em seu tempo vindimou,
vergastou os rancos da azeitona, arrastou lenha para as fogueiras.

Tal como os sábios antigos, guardou o que comer e não o que fazer,
bebeu da água pura das fontes,
correu aldeias e montes,
logrou amor e inventou a paz dos dias e das noites para não sofrer.

Provou o fel dos cardos, lavou as lágrimas com a brandura do chão,
colheu amêndoas e figos
e foram os seus amigos
quem lhe deram os braços nas lides da terra e nas pegas do caixão " 

(Mário Anacleto)


Maofoto - Douro Vinhateiro, Valença do Douro

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dia de Partida

Partida do Dia

"A sombra deixou sua mão no meu ombro
pousou-me um beijo na fronte
apontou-me para longe,
muito para lá de mim mesmo, para o monte

Vai, segue a frescura das fontes
rasga o silêncio só com beijos
domina as agruras com força
relembra sempre os teus desejos

E partiu, tão só como ao mundo veio,
na fosca solidão angustiante
Silenciosa como a nuvem
empurrada pelo vento p'ra diante

Calaram-se os toques e os gemidos
as flores cobriram com seu manto
a terra seca, mirrada
que se refrescou ao beber meu pranto"

(Mário Anacleto) 


Maofoto -  Museu do Louvre, Paris