quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Princípio do Fim

Fim do Principio

O nascimento é o princípio da morte. O início, do fim da vida nascemos para morrer. O primeiro dia do resto da vida. A morte, por vezes acaba por ser, o alívio possível para o sofrimento da vida. Quando se anda a penar ou a vegetar, quer por doença decadência física, quer por velhice degradação mental. Numa libertação do físico, para um nascimento espiritual, uma morte física, um nascimento mental.
A morte é uma porta que se abre para outro mundo, uma passagem para outra vida. A vida é a preparação para a morte. Quanto melhor se viver, sem complicar nem prejudicar ninguém, fazendo com que a vida faça sentido. Melhores são as probabilidades, de escolher a sua próxima como boa vida.
Quem vive praticando o mal, complicando o que é fácil, pior será a outra vida, com poucas hipóteses de escolha.
A morte é a separação da alma do corpo. Há quem consiga através da meditação atingir a purificação da alma, a separação da alma do corpo em vida, só ao alcance de algumas mentes.
Quando se morre o que acontece ao pensamento? Uma pergunta que se faz muitas vezes ao longo da vida. Será que se apaga? Desliga como quem apaga uma lâmpada, ou pura e simplesmente adormece e sonha eternamente num sono infinito. Será que se chega ao fim do túnel e, se vê o infinito ou a luz branca que tanta gente diz ter visto na fronteira entre a vida e a morte.
Pensar com o próprio pensamento é possível? Pensar que penso que estou a pensar. O pensamento é infinito? Pensar para lá do além.
Falar, não por telepatia mas, mentalmente com ele, o outro eu.


Maofoto - Capela dos Ossos, Évora

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